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Grupo JP, de Ribeirão, aposta em exportação para elevar receita.
Ribeirão Preto – O Grupo JP, que produz em Ribeirão Preto equipamentos médico-hospitalares e fornece soluções parenterais (soros), vê no câmbio depreciado uma oportunidade de melhora da competitividade em relação a produtos importados.
A organização, que reúne as empresas Olidef e JP Indústria Farmacêutica, aposta no aumento das exportações de produtos com alto valor agregado. Em 2016, as estratégias já se concentraram no lançamento de produtos inovadores, sem similares nacionais, e o esforço extra na ampliação dos embarques. A ideia foi aproveitar o câmbio competitivo para conseguir receitas em dólar e oferecer opções nacionais de alta qualidade para o mercado, bastante dependente de importações.
Para o presidente do grupo, André Ali Mere, com a tendência de depreciação do real também em 2017, os planos são utilizar o câmbio em favor da indústria nacional. “Aproveitamos nossa experiência em exportações e a presença nas principais feiras do setor de saúde no Brasil e na Europa para apresentar nossas inovações, buscar novos distribuidores internacionais e estreitar relações com parceiros”, afirma o executivo.
O grupo lançou três produtos inovadores e de alta tecnologia embarcada neste ano. Dois deles ainda não tinhamsimilares nacionais.
No início do ano, a Olidef lançou o Bilirrubinômetro AG, desenvolvido com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e com apoio de docentes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). O equipamento utiliza tecnologia pioneira no mercado mundial para medir com precisão, de forma minimamente invasiva, a taxa de bilirrubina no organismo em recém-nascidos.
Também sem similares na indústria brasileira, a centrífuga refrigerada para bolsas de sangue foi lançada em novembro pela JP Farmacêutica.
Bete Cervi